OSuperintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura deTransportes regional Paraíba (Dnit-PB), Gustavo Adolfo Andrade deSá, disse onde serão instalados os 44 radares eletrônicos semplacas de sinalização nas BR´s da Paraíba.
Sãoelas: BR-230; BR-104; BR-101; BR-405; BR-424; BR-426; BR-434; BR-427;BR-116; BR-412 e BR-361.
OConselho Nacional de Trânsito (Contran) revogou a obrigatoriedade deplacas sinalizando a presença de equipamentos eletrônicos defiscalização de velocidade nas estradas brasileiras.
Parao especialista de trânsito, Samuel Aragão, a falta de sinalizaçãonão mudará a realidade de acidentes e que apenas a educação dosmotoristas fará a diferença.
Aresolução 396 de 13 de dezembro de 2011 determina que não é maisobrigatório a presença de uma placa sinalizando a presença defiscalização eletrônica de velocidade, tanto móvel quantoestática, porém é necessário uma placa sinalizando o limite develocidade permitida no trecho e o equipamento deve estar visível.Assim, os órgãos fiscalizadores poderão multar o condutor quetrafegar acima do limite mesmo se no trecho não exista placasinalizando o radar ou lombada.
NaParaíba, o Dnit irá manter as placas das lombadas e radares jáexistentes, mas as próximas não terão sinalização. De acordo comGustavo, o Dnit da Paraíba seguirá a determinação do Dnitnacional. No site do Dnit, há um comunicado informando que ainstalação de novos equipamentos será adequada de acordo com aresolução do Contran e que será dispensada “a colocação deplacas indicativas de fiscalização eletrônica de velocidade”.Gustavo informou que serão instalados 44 novos equipamentoseletrônicos, entre radares e lombadas, em vários trechos dasrodovias federais que cortam a Paraíba, a partir deste mês.
Parao especialista em trânsito, o advogado e presidente da Comissão deEducação para o Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil,Seccional Paraíba (OAB-PB), Samuel Aragão, a presença – ou falta– de uma placa de sinalização não irá transformar a realidadedas estradas brasileiras. “Com placa ou sem placa, as pessoas vãocontinuar se matando no trânsito e continuarão nessa guerrasangrenta”, lamentou. Ele acredita que essa mudança é “poucacoisa” e que o ideal é trabalhar em cima de ações para educaçãono trânsito.
Samuelacredita que, se os motoristas tivessem mais educação, não seriamnecessárias placas sinalizando equipamentos eletrônicos, pois elessaberiam que naquele trecho devem respeitar o limite de velocidademáximo permitido. “Acabei de voltar de viagem e notei como aspessoas estão trafegando muito acima da velocidade máximapermitida. No trecho onde eu estava o máximo era 100 km/h, porémmuitos veículos passavam por meu carro, que parecia estar muitodevagar, chega balançava”, contou.
Samuelanalisa que a situação nas estradas brasileiras irá mudar apenasquando houver um trabalho forte na educação no trânsito efiscalização intensa nos pontos de maior índice de acidentes. “Apresença da fiscalização inibe o infrator e a educação notrânsito muda o comportamento das pessoas no trânsito. Só assimteremos mudanças significativas nas ruas e rodovias”, concluiu.
DaRedação do Santa Helena Fatos&Fotos