Por Abraão Vitoriano de Sousa, 22 anos, Graduado em Pedagogia pela Faculdade São Francisco da Paraíba - FASP
Meu avô morreu tão branquinho!
Um pente no bolso, ray-ban castanho claro
Ainda vejo seu pano passado,
Camisa de manga curta de botão
Calça justinha.
Religiosamente ouvia nos domingos
Umas fitas de piada
Anedotas que não compreendia,
Mas eu ria, ria, de garganta aberta
Adorava aquele ensaio de felicidade
Sempre encerrado uma música do Rei Roberto:
Nossa Senhora, Cadilac
Meu avó era um prosador de vidas!
José Vitoriano da Silva
3 comentários
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5 de julho de 2011 às 06:27
Adivinha se chorei ou não? Nosso avô foi um ser humano como poucos e lembro de cada detalhe postado em seus versos. Orgulho* Do meu avô que se foi e do meu primo que aqui brilha! Ada Vitoriano.
5 de julho de 2011 às 10:34
obrigado pelas palavras prima!
nossa avô realmente é a celebridade da família, um homem de natureza nobre, humilde e que sempre preenchia nossas vidas de muito amor, fraternidade e alegria!
da infância até hoje um dos meus ídolos! por ele me orgulho em assinar VITORIANO!
Abraão Vitoriano
6 de julho de 2011 às 07:29
Passei 5 minutos inteiros olhando para a lacuna desse comentario que aqui posto. Palavras são vãs pra adjetivar a pessoa, o caráter, a influência e o legado que José Vitoriano da Silva deixou.
"José" feito um carpinteiro, que um dia foi responsavel por educar e dar exemplo, imaginem só: aquele que é filho de Deus!
"Silva" pois outro sobrenome jamais representaria melhor sua simplicidade, popularidade e brasilidade.
"Vitoriano" pra nos deixar um legado, um exemplo, uma obrigação e acima de tudo: um orgulho sem medida existente...
Saudades vovô.
Eric Vitoriano